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Adolescente de Maringá participa de seleção para estudar na NASA

O filme O Primeiro Homem, que estreou neste mês, conta a saga de Neil Armstrong até se tornar a pessoa que pisou na Lua pela primeira vez na História, um marco na corrida espacial durante a Guerra Fria. O feito completará 50 anos no ano que vem e continua fascinando o público, embora muitos duvidem do fato. O que não dá para duvidar é a importância NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) agência do Governo Federal dos EUA, para o avanço e a popularização da Astronomia.
Trabalhar na NASA é o sonho de Samira Rodrigues de Carvalho, de 13 anos. O interesse pela Astronomia levou a adolescente de Maringá a escrever um e-mail para a agência norte-americana para contar o objetivo dela de um dia fazer parte da equipe que envia astronautas para o espaço. “Ela não deseja fazer uma viagem espacial, ela quer trabalhar em terra, na sede da NASA”, explica a mãe, Adriana Carvalho, sobre o detalhe que chamou a atenção de quem recebeu a mensagem.

O contato foi feito em meados de 2017, quando a menina tinha 12 anos. Um representante respondeu o e-mail indicando que a NASA tem um High School, equivalente ao Ensino Médio no Brasil, e enviou uma lista de livros para ela estudar caso quisesse fazer o teste para ingressar.
Samira explicou que mora no Brasil e não tinha como viajar para os EUA. Então, no início deste ano, um time da NASA fez uma banca online com cinco examinadores. Os avaliadores fizeram uma prova oral por videoconferência com perguntas sobre o Brasil, os estudos e os planos para o futuro. “Depois de três meses, eles responderam informando que ela tinha sido aprovada na primeira fase e enviaram mais materiais para ela se preparar para a segunda etapa”, conta a mãe.

A próxima e última fase da seleção será no final de 2019, quando Samira concluir o 9° Ano do Ensino Fundamental. Até lá, ela está estudando o conteúdo da bibliografia que foi passada e aperfeiçoando o inglês. “Não fazemos nenhuma pressão, ela está fazendo tudo por vontade própria”, garante Adriana. (inf Gustavo Cidral)

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redação

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