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Apontado como braço financeiro do narcotraficante Cabeça Branca, maringaense é preso no Paraguai

Via Blog do Rigon;
O maringaense Eduardo Fernando de Oliveira Moleirinho (ao centro), apontado como o braço financeiro de Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, um dos maiores traficantes da América do Sul, foi preso por policiais paraguaios em Pedro Juan Caballero na quarta-feira.
Cabeça Branca foi capturado em 1º de julho de 2017 em Sorriso (MT), onde vivia na região escondido das autoridades. Em 11 de junho deste ano policiais federais prenderam em Ponta Porã (MS) o traficante Carlos Roberto da Silva, 41 anos, considerado o braço direito de Cabeça Branca. Moleirinho foi preso por agentes da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) quando transitava pelo centro de Pedro Juan Caballero em uma caminhonete Toyota Fortuner preta, em nome da empresa Lusipar Agropecuária. Além disso, os agentes cumpriram mandados de busca na estância Lusipar e em dois escritórios em Pedro Juan Caballero, sendo que centenas de cabeças de gado foram confiscadas. A Lusipar era um imóvel rural que pertenceu ao antigo Frigorífico Central, de Maringá. A informação é do sul-mato-grossense Nélio Brandão em seu blog.
Segundo a Senad, Eduardo Moleirinho é o principal operador de Cabeça Branca para lavagem do dinheiro do tráfico por meio da compra e venda de bovinos. Durante as investigações foram descobertas remessas de dinheiro de contas brasileiras para o Paraguai, todas vinculadas a Bruno César Payão Rocha e Rafael Pigozzo Rocha, os dois filhos de Cabeça Branca.
A Senad informou que durante as investigações foram descobertas remessas de dinheiro de contas brasileiras para o Paraguai, todas vinculadas a Bruno César Payão Rocha e Rafael Pigozzo Rocha, os dois filhos de Cabeça Branca. Ainda em 2017, as autoridades paraguaias descobriram que ele ajudou a esconder o dinheiro enviado do Brasil por meio de operações financeiras, compra de veículos de luxo e bois através de operações de fachada. O maringaense, familiar dos sete sócios que eram donos da Organização Central, é acusado de ser importante membro da estrutura econômica criada para legalizar o dinheiro oriundo do tráfico internacional de drogas através da sociedade anônima comandada por ele.
De acordo com o jornal ABC Color, a fazenda Lusipar, que tem Moleirinho como proprietário, mas seria de Cabeça Branca, fica no distrito de Santa Rosa del Aguaray, no departamento de San Pedro, área dominada pelo grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio). O brasileiro era peça importante no esquema do traficante, informou ontem o Campo Grande News.

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