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Secretaria de Saúde apresenta projeto ′Aedes do Bem′

Na manhã desta segunda, 19, o secretário de Saúde de Maringá, Jair Biatto, divulgou o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira) e apresentou o projeto “Aedes do Bem”, ainda em fase de análise, para combater a dengue formando mosquitos transgêneros, que não picam nem transmitem a doença. A reunião foi na Acim.
O Índice Geral de Infestação Predial do Município de Maringá (IIP) é de 3,6%. O período da pesquisa foi de 29 de janeiro a 2 de fevereiro deste ano e constatou que a Zona 1, 2 e 4, o jardim Cidade Jardim e Quebec, o Parque Residencial Eldorado e o das Bandeiras, são considerados os lugares com menor risco de infestação, com IIP de 0,7%.
Os bairros com maior infestação são a Vila Morangueira, Vila Morangueira Ampliação e o Jardim Alvorada, com índice de 9,0%. O secretário Jair Biatto explica que o número está dentro das normalidades, por se tratar de um período chuvoso. “No decorrer do ano, os números diminuem”, disse.
O Lira de Maringá, de 3,6%, é baixo se comparado com as cidades de Londrina (12,1%), Campo Mourão (8,9%), Guaira (8,4%), Umuarama (6,3) e Cascavel (5,8%). Em 2017, o primeiro Lira registrou 3%, com 236 casos notificados e cinco positivos. Neste ano, foram registrados 217 casos, sendo um positivo.
Os principais criadouros do mosquito são o lixo intradomiciliar (primeiro lugar), vaso de planta (segundo lugar), barris e tinas (terceiro lugar). Além destes, estão os depósitos fixos e naturais, pneus e caixa d′água. Serão intensificadas as ações de orientação e vistoria nos lugares com maior risco.

′Aedes do Bem′
O mosquito evoluiu, nós também precisamos evoluir no combate”, avalia Biatto, explicando que o projeto que usa o “Aedes do Bem” pode reduzir em 80% os índices de infestação. O projeto já funciona em Piracicaba (SP), com números positivos.
A intenção é produzir machos transgêneros (não picam, nem transmitem dengue) em laboratórios e soltá-los onde há maior incidência de casos. Após a soltura, o mosquito procurará cruzar com uma fêmea selvagem da espécie Aedes aegypti, gerando um filhote que não chegará à fase adulta. Além disso, será possível identificar se o mosquito é ou não geneticamente alterado. Depois de um tempo do incio do projeto, a cada 10 mosquitos encontrados, 8 serão transgênicos.

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redação

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