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Caso das latinhas: Homero Figueiredo Marchese poderá sofrer mais uma comissão processante

Cerca de 50 servidores da Secretaria Municipal de Serviços Públicos acompanharam a sessão da Câmara de Maringá de hoje (15), portando faixas referindo-se ao vereador Homero Figueiredo Lima e Marchese (sem partido), que publicou nas redes sociais denúncia de ‘venda clandestina’ de latinhas de alumínio. A maioria era formada por auxiliares operacionais (coletores).

homero Caso das latinhas: Homero Figueiredo Marchese poderá sofrer mais uma comissão processante
Nas redes sociais diversas pessoas postaram a hashtag: “#eudôominhaslatinhas” em apoio aos coletores

“Abuso de poder é ilegal e imoral”, “Vereador, assédio moral é crime” e “Vereador, respeite o servidor(a)” eram algumas das faixas.
Também participaram da sessão integrantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maringá (Sismmar). Da tribuna, vários vereadores revezaram-se manifestando-se favoravelmente aos garis, destacando o risco de seu trabalho e a economia que proporcionam ao erário, porque muitos dos serviços prestados por eles até então eram terceirizados.
A galeria, formada por servidores da Semusp, gritava contra o vereador Homero Figueiredo Lima e Marchese, que alegou não poder concluir seu raciocínio. O presidente da Câmara de Maringá, Mário Hossokawa, foi obrigado a suspender por alguns minutos a sessão ordinária quando Figueiredo discursava. “Vão trabalhar”, chegou a esbravejar Figueiredo.
“O sr. não pode ficar xingando a plateia”, disse o presidente do Legislativo. “Espero que este episódio sirva para melhorar a coleta do lixo em Maringá”, afirmou o vereador ao final de seu discurso.
Após sua fala, Hossokawa voltou a suspender a sessão “até que se restabeleça a ordem na casa”.
O vereador Jean Marques (PV) também falou sobre o vídeo com as ofensas e lembrou o perigo que representam políticos que aparecem como salvadores da pátria.
O vereador Mário Verri (PT), que falou em seguida, disse que em casos de denúncias há instâncias específicas, como o Ministério Público. Sem citar nome, tornou público que um assessor de vereador esteve na Semusp acompanhado de policial militar e que isso precisa ser apurado pelo Legislativo. (inf Angelo Rigon)
Esse tipo de assédio por parte do vereador ainda acompanhado de um policial militar no local de trabalho dos servidores pode sim caracterizar falta de decoro parlamentar.

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redação

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