Serviço

Detentos vão produzir mudas de árvores e flores para a Prefeitura de Maringá

Em parceria com o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná, a Prefeitura de Maringá e a Secretaria de Limpeza Urbana lançarão, às 15 horas de quinta-feira, 5, o projeto Plantando o Futuro, ação que promoverá a produção de mudas de árvores e flores por meio do trabalho de pessoas privadas de liberdade da Colônia Penal de Maringá (Estrada Velha p/ Paiçandu, 2812 – Gleba Ribeirão Colombo).

Os apenados vão trabalhar produzindo e cuidando de mudas de árvores, que serão plantadas na cidade, e de flores, que serão direcionadas às 38 hortas comunitárias criadas pelo Município.
Plantando o Futuro é mais uma ação da Gestão Ulisses Maia, no intuito de buscar mais dignidade para todos os segmentos da sociedade, o que também atende às premissas da Organização das Nações Unidas (ONU) de promoção da reintegração social de detentos.
A ideia do projeto é assegurar o direito à inserção no mundo do trabalho como forma de garantir o disposto na Lei de Execução Penal, por meio de projetos que tenham caráter educativo e produtivo, oportunizando atividade profissional e geração de renda.

CIDADE VERDE – O secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo, destaca que o projeto Plantando o Futuro poderá ser ampliado com novas parcerias e produção, por exemplo, de compostagem. “O Viveiro Municipal dentro da Colônia Penal contribuirá para a reposição de árvores e para reafirmar a marca de Cidade Verde”, disse.
Para Paulo Gustavo, o projeto tem caráter social ao dar uma chance de qualificação de mão de obra para pessoas que foram detidas e que têm dificuldades após o cumprimento da pena. “Eles vão aprender uma profissão e, quem sabe, terão a oportunidade de mudar de vida, voltar ao mercado de trabalho e estar devidamente inseridos na sociedade quando saírem da prisão”, ressalta.

SELECIONADOS – De acordo com o diretor da Colônia Penal, Osvaldo Messias, dez detentos foram selecionados para atuar no projeto. “É uma ação diferenciada, pois proporciona trabalho e renda para os apenados”. Ele complementa que os participantes terão reduzidas suas penas, conforme regras determinadas pelo Código de Processo Penal e Departamento Penitenciário do Estado do Paraná.

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