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Policial acusado de “plantar” arma em motociclista morto é preso

O policial militar acusado de plantar uma arma em um motociclista morto na BR-277, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, foi preso no começo da tarde desta segunda-feira (3). A determinação judicial foi expedida pela juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, e a prisão foi cumprida pela Corregedoria da PM.
O soldado Wanderson Rigotti já prestou depoimento e foi encaminhado ao Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD), em Piraquara.

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MP diz que policiais plantaram arma em motociclista morto em suposto confronto na BR-277

Rigotti foi preso após análise das imagens posteriores ao conflito, por parte do Ministério Público do Paraná (MP-PR). De acordo com a denúncia apresentada à Justiça na última semana, a análise pericial desmente a tese inicial e consolida a denúncia apresentada pelo MP-PR. “Desde o início já percebemos que não existia essa situação de confronto policial. As imagens foram periciadas e mostram que o rapaz não estava armado, não estava agredindo os policiais e, mais importante, que essa arma foi colocada na cena do crime após a ação policial. Então entendemos de que se tratava de um crime de homicídio”, relatou o promotor João Milton Salles.

Leandro Pires Cordeiro morreu no dia 21 de abril desde ano. Já na ocasião, familiares e amigos rechaçaram a versão de confronto e afirmavam que os policiais atiraram porque o motociclista estava empinando o veículo. Eles chegaram a bloquear totalmente a BR-277 com pneus queimados e objetos na rua. O suposto confronto aconteceu embaixo do viaduto do Contorno Leste, na pista sentido Curitiba.

Na semana passada, a corporação enviou uma nota à reportagem. Confira na íntegra:
A Polícia Militar lembra que à época dos fatos, tão logo o Comando da unidade (a qual os policiais pertencem) foi informado a respeito, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado, o qual está em fase de conclusão e será encaminhado à Vara da Auditoria da Justiça Militar Estadual (VAJME) para apreciação.
Institucionalmente, a PM respeita as conclusões as quais chegou o Ministério Público.
A Corporação lembra que para qualquer situação denunciada, busca-se a elucidação de todos os fatos, e, se ficar comprovada responsabilidade para qualquer um dos policiais militares, as medidas são tomadas, conforme a legislação, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório. (inf G1)

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