Cotidiano

Turismo internacional cresce no mundo, mas recua no Brasil

Organização Mundial do Turismo aponta que houve uma queda de 5% nos gastos com turismo em território nacional. Família faz passeio de buggy pelas praias de Maragogi, destino turístico no litoral de Alagoas
Jonathan Lins/G1
O turismo internacional cresceu 4% no primeiro semestre de 2019, com melhorias notáveis no Oriente Médio, na Ásia e no Pacífico, mas um recuo na América do Sul – informou a Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta segunda-feira (9).
Os destinos da América do Sul sofreram uma queda de 5% que a OMT justifica pelo declínio do turismo argentino que afetou os países vizinhos.
Na mesma linha, a organização alertou para uma queda nos gastos com turismo das duas grandes economias latino-americanas, Brasil (-5%) e México (-13%).
Globalmente, depois de dois anos com crescimento de 7% em 2017 e 6% em 2018, “o aumento nas chegadas está retornando à sua tendência histórica”, afirmou a agência da ONU.
O número de turistas internacionais aumentou, a 671 milhões, 30 milhões a mais do que no mesmo período de 2018. A OMT planeja fechar o ano com uma melhoria de 3% a 4%.
A organização atribui esses resultados à força econômica, acessibilidade e conectividade dos voos e à maior facilitação de vistos, mas também alerta para ameaças ao setor.
“Os indicadores econômicos mais fracos, a incerteza prolongada sobre o Brexit, as tensões comerciais e tecnológicas e os crescentes desafios geopolíticos começaram a afetar a confiança de empresas e consumidores”, alerta em seu comunicado.
A primeira metade de 2019 foi especialmente positiva para destinos no Oriente Médio, que registraram um aumento de 8% nas chegadas, e na Ásia e no Pacífico, onde cresceram 6%, graças principalmente aos turistas chineses.
O restante dos mercados também melhorou, mas com mais moderação. A Europa cresceu 4%, devido, em parte, à demanda inter-regional, e os EUA e a África, 2%.
Nessas duas últimas áreas, os resultados do norte da África são notáveis, com 9% após o golpe sofrido no início da década, e o Caribe (+11%), impulsionado pelos Estados Unidos.
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redação

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