Trabalho

Sindicato anuncia greve, que pode prejudicar trabalhadores do transporte coletivo

Se a questão for para a Justiça do Trabalho, funcionários terão reajuste menor do que o negociado

As empresas de transporte coletivo TCCC e Cidade Verde divulgaram nota de esclarecimento, após o sindicato que representa seus funcionários ter notificado a deflagração de greve por reajuste salarial. Para as empresas, do mesmo grupo, o anúncio do movimento grevista representa “uma ruptura do diálogo negocial, uma negativa das propostas construídas pelas empresas em mesa de negociação sob parâmetros técnicos de boa fé e responsabilidade de sustentação da atividade e serviço que prestam” e que tomará as medidas legais junto à Justiça do Trabalho.

Os funcionários têm a perder se a discussão acabar na Justiça do Trabalho, pois as empresas oferecerão somente o reajuste pelo INPC. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, acumulado, é de 3,74%, enquanto as concessionárias ofereceram 4,5% nos salários e 15,07% no vale alimentação.

Nota de esclarecimento

A TCCC e a Cidade Verde, diante das manifestações do Sindicato que representa
a categoria dos seus funcionários acerca da deflagração de movimento grevista,
se manifesta, esclarecendo, que, desde o início das negociações coletivas para
renovação dos termos de seus acordos coletivos, veio à mesa de negociação com espírito de diálogo franco, técnico e aberto, fundamentando suas propostas e limites, as quais superaram as obrigações legais, com ganhos reais à categoria, dentro de critérios de razoabilidade e responsabilidade com o serviço público de transporte, com a tarifa e, principalmente, com a população pagante e usuária do serviço público de transporte. Esta última, diga-se, que não teve seus rendimentos reajustados nas bases exigidas pelo Sindicato da categoria.

O anúncio do movimento grevista representa uma ruptura do diálogo negocial, uma negativa das propostas construídas pelas empresas em mesa de negociação sob parâmetros técnicos de boa fé e responsabilidade de sustentação da atividade e serviço que prestam, sendo que a empresa tomará todas as medidas legais em face do movimento paredista, submetendo toda a questão ao poder constitucional competente, que é o da Justiça do Trabalho, a fim de buscar legalmente minorar os efeitos da paralisação à população usuária e formular um novo acordo coletivo de trabalho, sob bases legais e responsáveis à sobrevivência do setor.

Maringá, 25 de julho de 2023″.

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